
Nova aglomeração de pessoas sem máscara causou problemas na Praça do Bairro Letícia, em Venda Nova, no último fim de semana. A Guarda Civil de Belo Horizonte e a Polícia Militar estiveram no local e interromperam o evento que reunia cerca de 200 pessoas, segundo a prefeitura.
De acordo com a Guarda Municipal, nesse sábado (21/8), houve uso de drogas e som alto no local, sem respeito às medidas de segurança contra o novo coronavírus. O problema é recorrente na Praça do Letícia, conforme o já noticiado pelo Jornal Norte Livre.
“A ação foi resultado de uma reunião entre a coordenação da Guarda Civil, comerciantes e moradores da região e teve o objetivo de inibir ações criminosas contra pessoas e o patrimônio”, informou a PBH.
Durante a operação, a Guarda Municipal abordou 54 pessoas e orientou sobre o não uso da máscara e o distanciamento social. Ainda multou oito motoristas que desrespeitaram as regras de trânsito. O tumulto acabou por volta das 23h.
“A Guarda Municipal e a PM têm ajudado bastante a gente, porque é um problema que incomoda demais. Acontece na sexta (20/8) também”, afirma uma moradora, que prefere não se identificar.
Os vizinhos também ressaltam o empenho dos comerciantes da praça. Em conjunto, eles têm denunciado as aglomerações durante a pandemia, na tentativa da criação de um ambiente mais acolhedor para o local.
Máscara ainda é obrigatória
PM multa motoristas no Bairro Letícia, em Venda Nova. Foto: reprodução/WhatsApp. PM multa carros no Bairro Letícia, em Venda Nova. Foto: reprodução/WhatsApp. Multidão sem máscara usava drogas na Praça do Letícia nesse sábado (21/8), segundo a Guarda Municipal. Foto: reprodução/WhatsApp.
Apesar do avanço da vacinação em BH, a máscara ainda é item essencial para se proteger contra a COVID-19. Portanto, a prefeitura continua obrigando o uso do equipamento em via pública, ainda mais com o surgimento da variante delta.
A boa notícia fica por conta dos indicadores da doença. Nessa segunda (23), BH registrou os três principais dados da pandemia no patamar de controle.
Portanto, a transmissão do novo coronavírus e as ocupações dos leitos de UTI e de enfermaria estão no nível menos grave. Isso não acontecia desde 9 de novembro do ano passado.
Quanto à vacinação, BH regista 74,8% do público-alvo da campanha ao menos com uma dose da injeção. Outros 37,7% do mesmo grupo completou o esquema vacinal.
São 1.698.126 pessoas com a primeira, 828 mil com a segunda e 58.813 com a dose única da Janssen (Johnson & Johnson).
As mais indicadas pelos especialistas é a PFF2 e a N95 por aliarem filtragem e vedação adequadas.
A que mais reúne especificações exigidas pelos órgãos de saúde é a PFF2.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que uma máscara desse tipo precisa ser trocada após seis horas de uso.
