

Julho de 2018, data em que moradores do Bairro Minas Caixa, líderes comunitários, o Conselho de Segurança Pública 14 (Consep 14), agentes da mediação de conflitos e o Coordenador de Atendimento da Regional Venda Nova Humberto P. de Abreu Júnior se reuniram na Rua Coronel Manuel Assunção, mais conhecida por “Curva da Banana”, e assumiram a responsabilidade de buscar soluções para o problema do descarte clandestino de lixo nos lotes vagos e córrego que estão nas margens da via. Um ano depois, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) encontrou meios de resolver a demanda, limpando o curso d’água e instalando cercas nos terrenos vazios para impossibilitar a ação dos “sujões”.
A reclamação dos moradores se pautava pela instalação de uma Unidade de Recolhimento de Pequenos Volumes (URPV) no local, prevista no Orçamento Participativo 2005/2006 – Empreendimento 116 (OP 116). Contudo, à época, as obras não puderam ser continuadas por causa da necessidade de desapropriação dos terrenos e de adequação do projeto pela Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). Veja aqui.
Durante a reunião, foram dados prazos e em setembro do mesmo ano a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura (SMOBI) confirmou que retomaria as obras do OP 116 e, até o final do primeiro semestre de 2019, resolveria o problema do descarte clandestino de lixo no local e instalaria a URPV Edgard Torres, por meio da SLU.
Veja abaixo a nota enviada naquele período pela SMOBI:
A SMOBI assumiu que dará prosseguimento ao processo de desapropriação e implantação do empreendimento. À Regional Venda Nova, ficará a responsabilidade de um condicionante ambiental, que é o plantio de árvores.


Apesar dos prazos, de acordo com a Coordenadoria de Atendimento da Regional Venda Nova (Care-VN), o processo de desapropriação ainda está atrasando a implantação da URPV, mas conforme prometido, para mitigar a deposição de lixo no local, a PBH está limpando, restaurando e cercando as margens do córrego, assim como os lotes que eram usados como “lixão”.
Segundo o morador e líder comunitário Humberto Silva, “a PBH cercou e colocou uma placa enorme para proibir. Agora, a gente espera que seja feita uma campanha de conscientização para que os moradores preservem o local limpo.Todavia, está muito melhor do que antes. Estamos felizes com o que fizeram até agora”.









